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Qual a origem do termo Lean Manufacturing?

  • Publicado por Ricardo Zamboni
  • Categorias Notícias
  • Date 24 de dezembro de 2019

Lean Manufacturing, pela frequente e esmagadora cultura popular, consiste em um grupo de técnicas que, quando combinadas e amadurecidas, permitirão você a reduzir e depois eliminar os sete desperdícios (eu sei que já se falam em oito há um bom tempo, mas vamos lá). A ideia central é maximizar o valor do cliente e minimizar o desperdício. Simplesmente lean significa criar mais valor para clientes com menos recursos.

O Sistema do Lean não irá somente tornar sua empresa mais enxuta, mas também irá torna-la mais flexível e mais responsiva por meio da redução dos desperdícios.

Entendemos o Lean Manufacturing como um conjunto de  ferramentas que auxilia na identificação e eliminação do desperdício (muda), melhora a qualidade e permite reduzir o tempo e o custo de produção. Na definição, também percebemos que os termos japoneses usados pela Toyota também estão fortemente difundidos, principalmente no que tange as ferramentas. Entre elas destacam-se a melhoria continua de processos (kaizen), os 5 porquês e o sistema à prova de erros (poka-yoke). Neste contexto, a técnica pode ser considera muito similar a outra centena existente cujo objetivo é melhorar processos.

A ideia central é maximizar o valor do cliente e minimizar o desperdício. Simplesmente lean significa criar mais valor para clientes com menos recursos. Uma organização enxuta entende o valor do cliente e concentra seus principais processos para aumentá-lo continuamente. O objetivo final é fornecer valor perfeito ao cliente por meio de um processo perfeito de criação de valor que não desperdiça nada.

Para conseguir isso, o pensamento enxuto muda o foco do gerenciamento de otimizar tecnologias separadas, ativos e departamentos verticais para otimizar o fluxo de produtos e serviços por meio de fluxos de valor inteiros que fluem horizontalmente entre tecnologias, ativos e departamentos até os clientes.

Eliminar o desperdício ao longo de todo o fluxo de valor, em vez de pontos isolados, cria processos que exigem menos esforço humano, menos espaço, menos capital e menos tempo para fabricar produtos e serviços. Isso significa custos muito menores e com muito menos defeitos, em comparação com sistemas tradicionais de negócios. As empresas são capazes de responder às mudanças nos desejos dos clientes com alta variedade, alta qualidade, baixo custo e com tempos de processamento muito rápidos. Além disso, o gerenciamento de informações se torna muito mais simples e preciso.

Mas, o que é desperdício para o Lean?

Desperdício é definido como qualquer atividade que não agrega valor da perspectiva do cliente. De acordo com a pesquisa conduzida pelo Centro de Pesquisas Lean Enterprise (LERC), 60% das atividades de produção em uma operação típica de manufatura são desperdícios – eles não agregam nenhum valor para o cliente.

A boa notícia é que praticamente toda empresa tem uma tremenda oportunidade de melhorar, usando técnicas de manufatura enxuta e outras práticas recomendadas de manufatura. Técnicas que permitem oferecer produtos de maior qualidade a custos significativamente mais baixos. Agora isso é algo para se entusiasmar!

Pode ser difícil encontrar informações confiáveis ​​e bem escritas sobre técnicas de melhoria para fabricação. Assim, nosso objetivo é fornecer a você a melhor fonte absoluta de informações fáceis de entender para ajudar você a melhorar a eficiência, a eficácia e a lucratividade de suas operações de manufatura.

Qual a Natureza do Lean Manufacturing?

O conceito de Lean Manufacturing é uma continuação do sistema de produção em massa, conhecido nos anos vinte como a “correia transportadora” do fabricante automotivo Ford. Taiichi Ohno e Eiji Toyoda, dois funcionários do fabricante automotivo Toyota no Japão, desenvolveram Lean Manufacturing após a Segunda Guerra Mundial.

O Lean Manufacturing tornou-se conhecido em todo o mundo graças ao melhor vendedor “A máquina que mudou o mundo”, livro em que são descritos os aspectos que levaram ao sucesso do sistema de produção da Toyota. Nos anos oitenta, Lean Manufacturing também obteve uma base na América. Isto foi parcialmente causado pela cooperação entre a Toyota e a General Motors, que construíram uma fábrica em conjunto. Ele durou até o final dos anos oitenta, no início dos anos noventa, antes que as empresas americanas também desejassem ser chamadas de “Lean Manufacturers”.

O que significa o termo “Lean”?

Lean dá a ideia de magro ou enxuto. A palavra skinny, em inglês, tem uma conotação negativa para muitas pessoas. Também pode haver uma interpretação positiva: “livre de carga, saudável, muita liberdade de movimento, músculos, etc.” Com esta visão específica em mente, as pessoas foram à procura de técnicas que permitissem um sistema de produção funcionar mais rápido e mais barato, e melhor. O Lean Manufacturing é distinguido por: um tempo de troca de ferramenta (setup) mínimo, produção Just-In-Time (JIT), sistemas KanBan, um mínimo de estoque e por último, mas não menos importante, uma atitude de “desperdício zero” de cada funcionário.

Qual o objetivo do Lean Manufacturing?

O objetivo do Lean Manufacturing é reduzir o tempo entre o momento em que o cliente faz um pedido e o momento da entrega, eliminando todas as perdas dessa cadeia.

Isso é realizado por:

  • Realização de tempos de troca mínimos (SMED)
  • Implementação one-piece-flow
  • Implementação do planejamento da produção puxada
  • Equipes de melhoria de atividades em grupos pequenos
  • Eliminação de defeitos
  • Estabelecimento de parcerias cliente-fornecedor

Como surgiu o Lean Manufacturing?

A técnica é chamada de Lean, pois depois de implantada, espera-se:

  • Utilizar menos material
  • Necessitar de menos investimento
  • Usar menos estoque
  • Consumir menos espaço
  • Utilizar menos pessoas

Mais importante que isto, um processo Lean, é caracterizado pelo fluxo e pela previsibilidade que reduz em muito as incertezas e o caos típico das plantas de manufatura. Não é somente mais enxuto na ótica financeira e física, é emocionalmente muito mais enxuto do que as fábricas não-lean. As pessoas trabalham com grande confiança, facilidade e paz, muito diferente dos típicos ambientes corporativos, que são caóticos, reacionários, em que os planos mudam a cada hora e que trabalhar mais horas que o planejado para entregar as encomendas, é algo normal.

É por meio deste contexto, que deveremos entender Lean. É um sistema diferente e não apenas conjunto de ferramentas, técnicas e mudança cultural. Muito mais importante que os sete desperdícios, realmente mencionados na base do Lean, são os conceitos revolucionários colocados pelo Taiichi Ohno. Fornecer valor ao cliente, reduzir o tempo de processo e focar na eliminação dos desperdícios, especialmente os desperdícios com o estoque, são os conceitos que tornaram o Lean Manufacturing diferente de todas as demais abordagens de melhoria.

Como aplicar o Lean Manufacturing?

Quando falamos em definição de valor, entende-se valor sob a ótica do cliente. Neste contexto, valor é algo percebido pelo cliente como útil na forma, aparência ou função de um produto ou serviço. E claro, algo percebido e pelo qual o cliente topa pagar. Não adianta o cliente perceber o valor e não querer pagar a mais por isto. Preço, a meu ver, é diretamente proporcional à quantidade de valor percebida pelo cliente.

Um exemplo que acho memorável, para exemplificar valor, são os produtos que reduzem o custo de empacotamento e transporte. Ruben Rausing, o fundador da TetraPak, dizia que uma embalagem, deveria gerar mais economia do que ela custava. Foi assim, que a embalagem longa vida da TetraPak conseguiu o estrondoso sucesso mundo a fora.

Ao invés de mantermos a embalagem de leite de saquinho plástico, como a que tínhamos antes e precisava de transporte refrigerado e ainda tinha uma vida de prateleira curta, ele revolucionou. Criou uma embalagem mais cara, mas que eliminava o grande custo de refrigeração, além das menores perdas geradas e da redução dos custos com o empacotamento. Este exemplo mostra como o Lean Manufacturing é mais que apenas um conjunto de ferramentas.

Os clientes viram valor nesta nova embalagem? Os sucessos da empresa e do produto mostram que sim. Estavam dispostos a pagar? Pelos resultados financeiros da companhia, certamente estavam.  Melhor pagar 100 numa embalagem cujo processo custará 10, do que 10 numa embalagem cujo processo custará 1000. Locais em que não era possível abastecer com o saquinho refrigerado passaram a ser alcançados com esta nova tecnologia e, por ser mais barato o processo, mais pessoas puderam tomar seu leite em boas condições.

Lean é para Produção e para os Serviços

Um equívoco popular é que o lean é adequado apenas para a fabricação. Não é verdade. Lean aplica-se a todos os negócios e processos. Não é uma tática ou um programa de redução de custos, mas uma maneira de pensar e agir para uma organização inteira.

Empresas em todos os setores e serviços, incluindo saúde e governos, estão usando os princípios enxutos na maneira como pensam e agem. Muitas organizações optam por não usar a palavra lean, mas rotular o que fazem como seu próprio sistema, como o Toyota Production System ou o Danaher Business System. Por quê?

Encarar a questão de que o lean não é um programa de redução de custos de curto prazo, mas uma maneira como a empresa opera. A palavra transformação ou transformação enxuta é frequentemente usada para caracterizar uma empresa passando de um modo antigo de pensar para o pensamento enxuto. Isso requer uma transformação completa sobre como uma empresa conduz os negócios. Isso cria uma perspectiva de longo prazo e perseverança.

O termo “lean” foi cunhado para descrever os negócios da Toyota durante o final dos anos 1980 por uma equipe de pesquisa liderada por Jim Womack, Ph.D., no International Motor Vehicle Program do MIT.

As características de uma organização enxuta e da cadeia de suprimentos são descritas em Lean Thinking, por Womack e Dan Jones, fundadores do Lean Enterprise Institute e da Lean Enterprise Academy (Reino Unido), respectivamente. Embora existam muitos bons livros sobre técnicas enxutas, o Lean Thinking continua sendo um dos melhores recursos para entender “o que é lean”, porque descreve o processo de pensamento, os princípios fundamentais que devem orientar suas ações ao aplicar técnicas e ferramentas enxutas

Como o Lean inclui as pessoas?

Os gerentes e executivos envolvidos nas transformações lean pensam em três questões fundamentais de negócios que devem guiar a transformação de toda a organização:

  • Propósito: Quais problemas do cliente a empresa resolverá para alcançar seu próprio propósito de prosperar?
  • Processo: Como a organização avaliará cada grande fluxo de valor para garantir que cada etapa seja valiosa, capaz, disponível, adequada, flexível e que todas as etapas estejam ligadas por fluxo, atração e nivelamento?
  • Pessoas: Como a organização pode garantir que todo processo importante tenha alguém responsável por avaliar continuamente esse fluxo de valor em termos de propósito comercial e processo enxuto? Como todos que tocam o fluxo de valor podem se engajar ativamente em operá-lo corretamente e continuamente melhorando-o?

Quer saber mais?

Se você deseja saber mais e implementar o LEAN em sua empresa, entre em contato com a Lean World.

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Ricardo Zamboni
Graduado em Logística, Pós Graduado em Lean Manufacturing. Certificado em 71 cursos voltados nas áreas de Logística, Manufatura, Pessoas, Qualidade, Administração e Liderança. Carreira desenvolvida na área de Produção e Logística em empresas Nacionais e Multinacionais de grande porte. Atuação como Encarregado de Produção e Especialista do Projeto de lançamento do Ford KA no Brasil em treinamento realizado na Espanha. Coordenador de PCP e Lean Manufacturing de empresa de Auto Peças e Montadora de grande porte. Grande experiência em gestão de Pessoas, Produção, Melhoria de Processos e em toda a cadeia de abastecimento.

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